Os robôs Optimus custarão entre 20 mil e 30 mil dólares
Na última quinta-feira, 10 de outubro, Elon Musk surpreendeu o mundo ao apresentar um exército de robôs humanoides, os Optimus, que poderão em breve ser adquiridos por pessoas comuns para realizar tarefas do cotidiano. O anúncio, feito nos estúdios da Warner Bros, em Los Angeles, marcou um novo capítulo na evolução da inteligência artificial e robótica. O próprio Musk chegou a bordo de um protótipo que chamou de "cibertáxi", um veículo autônomo que promete revolucionar a mobilidade urbana.
Musk declarou que, em breve, qualquer pessoa poderá comprar um robô Optimus por valores que variam entre US$ 20 mil e US$ 30 mil. Esses robôs serão capazes de realizar atividades como passear com cães, cortar a grama, fazer compras e até servir como companhia para as pessoas. "Isto é completamente insano", disse Musk em tom provocador, ao destacar a inovação do produto.
A apresentação foi transmitida ao vivo para mais de 3,6 milhões de espectadores, consolidando o evento como um dos maiores lançamentos tecnológicos do ano. Além dos robôs Optimus, Musk também revelou o "robovan", um veículo autônomo capaz de transportar robôs e humanos simultaneamente, com 20 robôs humanoides guiando os participantes durante o evento e até servindo bebidas aos convidados.
Musk expressou seu entusiasmo com a possibilidade de trazer robôs para a vida cotidiana: "Uma das coisas que queríamos mostrar hoje à noite é que os robôs Optimus andarão entre vocês — então, por favor, sejam gentis com eles. Vocês poderão andar até eles, e eles até servirão bebidas no bar."
O objetivo de Musk é expandir a imagem da Tesla, atualmente vista como uma fabricante de automóveis, para uma empresa de tecnologia focada em robótica e inteligência artificial, com o intuito de competir diretamente com gigantes como a China. Embora a visão de Musk seja ambiciosa, ela levanta preocupações. Para muitos, incluindo o próprio Musk, a ideia de robôs autônomos capazes de aprender e até se tornarem conscientes ao longo do tempo pode ser assustadora. "A chance de se tornarem a longo prazo sencientes de alguma forma, aprender mais que nós, conhecer nossas fraquezas e nos subjugar ou até mesmo nos matar pode ser real e assustador", comentou.
Por fim, Musk tem se mostrado um grande defensor da liberdade de expressão, mas o avanço de robôs e da inteligência artificial autodidata gera calafrios. Ele próprio reconhece que a linha entre inovação e perigo é tênue, com o trans humanismo e a tecnocracia andando de mãos dadas. Com essa nova fronteira da automação se aproximando, o futuro parece cada vez mais entrelaçado com máquinas capazes de realizar tanto o trivial quanto o inimaginável.
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